Em
alguns momentos, como Educador que sou, penso na minha ação, missão, função de
professor. Professor, segundo o dicionário etimológico, é aquele que faz uma
declaração, uma manifestação, apresenta uma nova fé.
Imediatamente
ao refletir, percebo que o nosso país não é uma pátria. Temos um espaço
geográfico ocupado por um grupo de indivíduos. E qual o porquê dessa conclusão?
Olhamos
e conseguimos ver o que acontece em nosso país.
Quanta
tristeza!
Um
povo alegre, receptivo, divertido, porém sofredor.
Os
representantes desse povo, seus políticos, conseguiram “depredar” as nossas
riquezas, sejam elas concretas, como a Petrobrás, o BNDES, a CEDAE e muitas
outras empresas ou as abstratas, como a nossa alegria de dizer “Eu sou
Brasileiro com muito orgulho, com muito amor”.
Denúncias
cada vez mais fortes e concretas de roubo, sucateamento, propinas, desvios,
enfim o mau uso de nossos recursos, de nossos impostos.
E
retornando ao primeiro parágrafo, pergunto ao meu “Eu” interior: Onde falhamos?
E
os leitores podem pensar: “falhamos”, “nós”!
Sim!
Eu como Educador/Professor, sou diretamente responsável pela formação do
cidadão crítico, solidário, justo, ético e atuante. E minha conclusão é muito
clara, ou seja, a Instituição Escola não é formativa, construtora de cidadãos.
Na verdade é uma “máquina” colocadora de informações, que não são apresentadas
como ferramentas de modificação social.
Não
transformamos informação em conhecimento.
Por
mais que tentemos atuar na direção de nossa real função, o sistema nos impede,
nos tole. Dessa forma somos o “oleiro” que recebe a argila, mas não tem as
condições de moldar o barro, logo faz uma construção inacabada e pouco útil para
o uso.
Temos
que transformar esse quadro crítico. Pressionar o sistema e/ou agir com mais
independência e caminhar na direção da mudança do caos.
Reflexão
urgente.
Ação
urgente.
Ser
mais gente.