terça-feira, 7 de setembro de 2010

Conviver.

Uma das habilidades mais significativas do profissional de educação é saber conviver. Viver com alunos, pais, colegas de profissão, diretores, coordenadores, palestrantes, enfim viver e conviver é uma das habilidades para a finalização da competência de um educador.
Além disso, o Educador necessita da paciência, porque todos se acham no direito de saber ensinar. Ninguém pode exercer a medicina, porque será preso, ninguém pode advogar, porque irá preso, ninguém pode dirigir sem habilitação, porque será detido, mas todos podem querer ensinar, porque nada acontecerá.
Além de conviver, temos que ter a paciência como outra habilidade e acredito que uma “sábia e momentânea cegueira”, também faz parte de nossa conduta vital.
Que pena ter a certeza que o profissional de educação é tão desprestigiado, desrespeitado e desvalorizado, porém para minha alegria, ninguém, mas ninguém mesmo consegue ser alguma coisa sem um verdadeiro e competente PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO.
Coloco abaixo um simples texto sobre a necessidade de sabermos conviver e respeitar as diferença
s.
FÁBULA DA CONVIVÊNCIADurante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando
Por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial.

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